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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Orgasmic birth

Orgasmic Birth


No dia 30 de Janeiro, dia da Não-violência e da Paz, vai ser apresentado o filme ORGASMIC BIRTH em Aveiro, Coimbra, Porto e Lisboa.

O filme é um documentário que foca nesta maravilha íntima da natureza (o parto) e no seu papel poderoso que tem na vida das mulheres quando lhes é permitido viver a experiência na sua plenitude.

Este documentário convida o espectador a questionar tudo que pensa sobre o acto de dar a luz. O filme apresenta partos naturais em que o poder é restituído à mulher, e em que as únicas drogas presentes são as hormonas naturais.

"Parto Orgástico é um tesouro. Permite me plantar sementes do parto humanizado na mente das participantes das minhas aulas de preparação para o parto. O filme ajuda-as a encontrar o poder de optar pelo parto normal e não intervencionado. Traz me a esperança de familias ligadas e cheias de amor para as próximas gerações. Eu agradeço a todos os pais que aceitaram com tanta generosidade deixar filmar os seus partos, e a ideia de trazer a noção de parto orgástico na nossa cultura. Eu estou muita animada acerca das mudanças que este filme provocará na vida das pessoas, nos seus partos, e na sociedade em geral" (Barbara, educadora perinatal, USA).

Fica o convite para entrar nesta viagem pela intimidade de vários nascimentos e por diferentes modelos de cuidado perinatal, que seguramente o levará a reexaminar a forma como se vive o parto em Portugal.

As sessões de filmes serão seguidas de um debate animado por membros da HumPar, médicos, parteiras, enfermeiras e doulas.

Lisboa
30 de Janeiro às 21h00
Auditório da biblioteca Victor de Sá
Universidade Lusófona, Campo Grande

Porto
30 de Janeiro às 21h00
Escola de enfermagem do Porto, pólo Saõ-Jõao~

Aveiro
30 de Janeiro às 21h00
Mercado Negro

Coimbra
1 de Fevereiro às 17h30 Café com Arte

Também podem encontrar mais informação no site oficialhttp://www.orgasmicbirth.com/o trailer:http://www.youtube.com/watch?v=zG_6IVmXvr0&eurl=http://gravidasemforma.blogspot.com/&feature=player_embedded

Aprender a respirar durante o parto?

" E a respiração? Não vamos aprender a respirar? "

A respiração durante o parto.


Ainda há muitas mulheres que acreditam na necessidade de aprender a respirar para o trabalho de parto e parto (como se não o soubessem fazer naturalmente). O Lamaze Institute, que divulgou amplamente esta técnica durante vários anos(que conhecemos em Portugal por método psicoprofiláctico), vive actualmente uma época de pouca aceitação a nível internacional, exactamente pela imagem de uma preparação para o parto focalizada na respiração.

No entanto, no seu último guia The Official Lamaze Guide, fala-se mesmo de repensar a respiração e relaxamento. Neste guia, a mulher é convidada a encontrar a sua própria respiração consciente, e a procurar outras formas de se manter activa para lidar com as contracções: andar, dançar, massagens, bolas de parto, baloiçar, etc.

Resumindo, respirar já não é o ensino ou a prática, do Lamaze Institute.No entanto, em Portugal, o método Lamaze utilizado nas preparações para o parto continua a ser focalizado na respiração.

O que diz M. Odent - "Assim, Lamaze, obstetra francês, pai da psicoprofilaxia ocidental, dizia e escrevia que uma mulher deve aprender a dar à luz tal como aprende a andar, a ler ou a nadar. Estas indicações despistaram o mundo inteiro, e com o tempo, resultaram numa crise. (…)

Foi assim que gerações de mulheres gestantes foram preparadas para o parto. A interpretação do processo de parto como um processo involuntário que põe em marcha as estruturas ancestrais, primitivas, mamalianas do cérebro, pressupõe desfazer a ideia aceite de que uma mulher pode aprender a parir.Esta interpretação permite, inclusive, compreender que não se pode ajudar activamente uma mulher a parir.

Não se pode ajudar num processo involuntário. Somente se pode evitar perturbá-lo demasiado.
"In Michel Odent El bebé es un mamífero 1990.

Infelizmente, nos Hospitais/Maternidades ainda ouvimos: "Encha o peito de ar, feche a boca e agora faça FORÇA!"Frase conhecida pela maioria das mulheres que já passou pela preparação para o parto pelo método psicoprofiláctico (ou por um parto vaginal ). Este tipo de respiração tem tecnicamente o nome de Manobra de Valsalva.

O que dizem as evidencias cientificas da utilização desta manobra no parto?

Recomendações da OMS:

"4.4 O procedimento de fazer força na segunda fase do trabalho de partoA prática de estimular o fazer força de forma prolongada e dirigida (manobra de Valsalva) durante a segunda fase do trabalho de parto é amplamente utilizada em muitas maternidade. A alternativa é apoiar o padrão espontâneo da mulher de fazer força.
Vários estudos compararam estas duas práticas (Barnett e Humenick 1982, Knauth e Haloburdo 1986, Parnell e al 1993, Thomson 1993).
A força involuntária resultou em três a cinco "forças" relativamente curtas (4-6 segundos) a cada contracção, comparando com forças continuas com 10-13 segundos de duração, acompanhadas por apneia forçada.
O segundo método resulta numa segunda fase um pouco mais curta, mas pode causar alterações de frequência e de volume de fluxo cardíaco provocadas pela respiração. Se a mulher estiver deitada de costas, pode haver também compressão da aorta e redução do fluxo sanguíneo ao útero.
Nos estudos publicados, o pH médio na artéria umbilical foi menor nos grupos com força prolongada, e havia uma tendência para depressão dos valores de Apgar. As evidências existentes são poucas, mas delas emerge um padrão onde o fazer força de forma prolongada e precoce resulta numa diminuição modesta da duração da segunda fase, mas isto não parece trazer nenhum benefício; parece haver comprometimento das trocas gasosas materno-fetal. A força espontânea curta parece ser melhor (Sleep et al 1989).
Em muitos países, é comum a prática de fazer pressão no fundo do útero durante o segundo estágio do trabalho de parto, com a intenção de acelerar o nascimento. Ás vezes isto é feito pouco antes do desprendimento, outras desde o início do período expulsivo.
Além do aspecto do maior desconforto materno, suspeita-se que esta prática possa ser perigosa para o útero, períneo e feto, mas não existem dados de pesquisa sobre este assunto. A impressão é que, no mínimo é usado com muita frequência, sem que existam evidências da sua utilidade".

(Care in normal birth: A practical guide. 1996, WHO)Estudo apresentado Em Janeiro de 2006 o Gray Journal (Jornal Americano de Obstetricia e Ginecologia)
"a diferença tem pouco impacto em todo o tempo do parto, cujos especialistas dizem que pode ir além das 14 horas em média, quando ás mulheres foi dito para fazer força em cada contracção, deram à luz 13 minutos mais rápido que aquelas que não receberam qualquer tipo de instrução".( Coaching women during childbirth has little impact, Dec 30, Reuters)
A manobra de Valsalva foi ainda identificada como um dos factores de risco de trauma genital em partos vaginais espontâneos e normais, em mulheres primíparas assistidas por enfermeiras-parteiras, num estudo publicado no The Birth Journal em Junho de 2006. (Leah L. Albers CNM, DrPH, Kay D. Sedler CNM, MN, Edward J. Bedrick PhD, Dusty Teaf MA, Patricia Peralta (2006) Factors Related to Genital Tract Trauma in Normal Spontaneous Vaginal Births Birth 33 (2), 94–100.)Se experimentar encher o peito de ar, fechar a boca e fazer força, independentemente da posição em que estiver, consegue perceber que o efeito gerado é o contrário ao que o corpo necessita (o períneo é contraído em lugar de descontrair).

Então porque é que ainda se ensina a respirar para o parto, então porque é que as nossas maternidades ainda usam a manobra de Valsalva?Ao escutar-se os sons e gemidos emitidos pelas mulheres livres durante a fase de expulsão do bebé, facilmente os confundimos com os sons de satisfação de uma relação sexual amorosa.

Quantas mulheres aceitariam ter aulas de preparação sexual em que lhe fosse ensinado como respirar e agir no momento de um orgasmo? Nós, mulheres, temos de recuperar a confiança na nossa capacidade inata de parir, escutando os nossos instintos, em vez de esperar por ordens externas.Aos profissionais compete actualizarem-se com base em evidências científicas e deixar o parto fluir naturalmente no seu processo fisiológico.

O período expulsivo fisiologicamente funciona e não necessita de ser dirigido por técnicas respiratórias.

fonte: http://gravidasemforma.blogspot.com/2008/04/e-respirao-no-vamos-aprender-respirar.html

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Parto a fingir com mãe robô para treinar enfermeiros‏

Lisboa, 05 Dez (Lusa) - "Nasomi", que significa Esperança em japonês, nasceu hoje com três quilos e sem chorar, já que, tal como a mãe, é um boneco com o qual os futuros enfermeiros especialistas em obstetrícia vão aprender as artes do parto.
A "bebé" nasceu pelas mãos dos experientes enfermeiros Nuno Lopes e Maria João Silva que fazem partos "a sério" no Hospital de Santa Maria, mas que hoje simularam um nascimento através de "Noelle", a boneca robô com a qual os estudantes da Escola Superior de Enfermagem vão praticar os partos.
A Noelle é feita de silicone e é uma mãe-robô de tamanho humano, grávida de um bebé robô. Ambos estão equipados com tecnologia que permite a programação de diversas situações obstétricas.
Hoje, a propósito da inauguração do Laboratório de Práticas de Saúde Materna da ESEL, que teve uma audiência concorrida, a intervenção correu sem complicações.
A demonstração começou com a grávida já no período expulsivo. Depois, seguindo as orientações do enfermeiro para a força e a respiração na altura certa, o bebé "nasceu".
Coube à enfermeira entregar a criança à mãe, não esquecendo os parabéns e os elogios: "Tem um bebé muito lindo", disse.
Esta sala, equipada ainda com uma cadeira de partos e uma piscina com outra boneca, de forma a simular o parto não medicalizado, deverá ser visitada por cerca de 300 estudantes.
De acordo com Luísa Sotto-Mayor, professora de enfermagem na ESEL e enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, o investimento neste equipamento - no valor de 30 mil euros - tem o objectivo de preparar "os futuros enfermeiros e enfermeiros obstetras para dar assistência a situações de partos de risco, mas também para ser autónomos em situações de parto de baixo risco, nomeadamente partos normais".
A partir do próximo ano, todos os alunos do terceiro ano do curso de enfermagem dos vários pólos que constituem a ESEL terão acesso ao treino no Laboratório de Práticas de Saúde Materna, bem como os enfermeiros que frequentam o curso de pós-licenciatura de especialização em obstetrícia. Este ano são 77 os futuros enfermeiros obstetras que beneficiam do treino neste laboratório.
Outros profissionais irão beneficiar desta estrutura, como os bombeiros que muitas vezes assistem as mulheres em trabalho de parto, e que poderão ter neste espaço cursos de preparação para o nascimento, segundo disse Filomena Gaspar, presidente do conselho directivo da ESEL.
Para Etelvina Tojal, directora do Departamento de Saúde Materna da ESEL, este tipo de formação permite que os enfermeiros, "quando vão para o exercício, levem já algum treino que é fundamental".
"O mais difícil para um estudante é perceber exactamente qual é a evolução que se está a dar durante o trabalho de parto e perceber se há algum desvio da normalidade. Este modelo permite-nos criar situações em que há alguns aspectos fora do normal e que leva o estudante a ter essa experiência", disse.

Carros de bebés, cadeiras autos a 50% no Continente

O Continente vai ter carrinhos de bebés e cadeiras autos a 50% de dia 3 a 11 de Janeiro.

Cadeira auto GR2/3 - 44,50€ a 50% dá 22,45€
Cadeira de rua Babidéal - 119€ a 50% dá 59,50€
Conjunto trio Safety 1st - 329€ a 50% dá 164,50€
Conjunto de rua - 259€ a 50% dá 129,50€

Ainda não está no site mas recebi o panfleto esta semana.

Boas compras e um bom ano 2009 cheio de saúde e amor.